
Amamentar nem sempre é natural (mas pode ser mais leve)
Da pega correta às dores inesperadas, Vera traz um olhar real e compassivo sobre os desafios da amamentação. Um texto que não romantiza, mas também não desanima. Porque informação e apoio caminham juntos.
A imagem de uma mãe sorrindo enquanto amamenta seu bebê pode ser linda — mas, para muitas mulheres, essa cena idealizada está longe da realidade dos primeiros dias.
Amamentar é um ato poderoso. Mas também pode ser difícil, dolorido, frustrante. E está tudo bem se, no começo, não parecer natural. Isso não significa que você está fazendo algo errado. Significa apenas que você e seu bebê ainda estão se conhecendo.
“Ninguém nasce sabendo mamar — e ninguém nasce sabendo amamentar. É um encontro que se aprende”, diz Vera Apolinário.
O que quase ninguém te conta:
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O bebê precisa abocanhar mais aréola do que mamilo para uma pega eficaz.
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Rachaduras são sinal de ajuste postural e técnica, não apenas de sensibilidade.
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A frequência das mamadas regula a produção: quanto mais o bebê suga corretamente, mais leite é produzido.
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Choro excessivo pode estar ligado a baixa transferência de leite — não apenas “manha”.
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O uso precoce de bicos artificiais pode interferir na coordenação de sucção, deglutição e respiração.
Dicas técnicas da Vera:
✔️ Observe se o queixo do bebê toca o peito e os lábios estão virados para fora.
✔️ O som da mamada deve ser ritmado — estalos indicam pega incorreta.
✔️ Alterne as posições (como “cavalinho” ou “invertida”) para aliviar pontos de pressão.
✔️ Evite uso de conchas ou pomadas sem avaliação de uma profissional especializada.




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